Maricá/RJ,

Festival Integrante de La Red Nuestra América de Festivales Internacionales de Poesía.


Saudação


VI Festival Internacional de Poesia
Palavra no Mundo,
Vorto en la mondo, Palabra en el mundo, Parola nel Mondo,
Worte in der Welt, Rimayninchi llapan llaqtapi, Paràula in su Mundu,
Cuvânt în Lume, Parole dans le Monde, Ordet i verden, Word in the world,
Palabra no mundo, Ñe’ê arapýre, Paraula en el Món, Chuyma Aru,
Koze nan lemond, Kelma fid-dinja, מילה בעולם (milá baolam),
Nagmapu che dungu, Tlajtoli ipan tlaltikpaktli, וורט אין ועלט (Vort in Velt),
Dünyada kelime, العا لمفي كلمة , lhamet ta íhi honhát, Titzaa yeezii loyuu,
Dunyoda so’z , Слово в мире, Pallabra nel mundu,

10 a 22 de maio de 2012

Vamos dar uma chance à Paz
VI Festival Internacional de Poesia Palavra no Mundo
Palavras iniciais - Saudação



Lá se vão seis anos intentando mais ações poéticas, que bases militares. As guerras seguem seu curso; tanto aquelas que fazem barulho, quanto aquelas que, silenciosamente, nos matam. 
Tudo poderia indicar que nossas batalhas, feitas de palavras e intenções puras, seriam batalhas perdidas. 

Por isso, portanto, devemos redobrar os esforços e multiplicar a palavra. 

Temos, estatísticamente, mais de 1200 ações poéticas como base real, estabelecida pelo V Festival. Milhares e milhares de pessoas se reuniram na celebração da fraternidade, a partir da leitura de poesia, em várias partes do mundo. 
Neste VI Festival, há notórios progressos e notórios retrocessos. Somos parte da Vida que se mexe e esta, às vezes com sobressaltos ou com momentos suaves, sempre nos convoca, nos une. 
Somos gente de letras, professores e alunos. 
E, a partir desta perspectiva, assumimos uma inevitável tarefa: de ir, passo a passo, tornando possível o que para muitos é impossível. 
Ler poesia em si, não resolve nada, mas sem poesia, sem atos puros, sem colocar em primeiro lugar o ser humano, com suas carências e necessidades para que ele possa desenvolver todo seu potencial, não há futuro possível. 
Queríamos enviar uma saudação com palavras como campos floridos, para escapar do que se acumula envenenado, no ar, em nossos espaços vitais e que nos transforma até o modo de andar e pensar.
Mas, em honra da verdade, pela Poesia, não se pode fugir, pois sua essência é pegar o que está no ar e entrar pelas fibras humanas adentro. 
É uma viagem ao mais profundo, para voltar à luz do dia, ao clamor da noite, aos tropeços do despertar, aos dissabores de uma decepção; ou uma viagem a um horizonte, que sempre se distancia, tornando mais instigante o imaginado, que está sempre mais adiante. 
Entre a dúvida e a esperança, entre a alegria e a dor, vivemos; e às vezes, nos assedia o insano, para ganhar a vida, o pão ou não logramos quebrar os grilhões do medo que nos prende os pés. 
Nossa, deve ser a tarefa da libertação e para empreendê-la devemos ser livres; por enquanto, temos, apenas, as razões do canto que cada um exerce a sua melhor maneira. 
Ser poeta, hoje, é ser uma pessoa imersa no seu tempo e a partir de seu imaginário caminhar para as cidades da luz, avançar no impossível e voltar a este tempo para dizer, com sentimento e verdade, que a paz é a melhor das utopias , é um lugar acessível, alcançável, à força de Razões Puras e Poesia. 
Imaginemos, agora, um mundo sem exércitos; sem a razão única e poderosa do lucro compulsivo; um mundo de trabalho criativo para todos; um mundo sem desperdícios ou ataques mortais à natureza. 
A esse lugar se chega, depois de ter-se desprendido, o ser humano, de todas as fúrias do medo e do engano. 

Para esse lugar vamos e por estas razões cantamos. 

De algum lugar na rua, em 08 de maio de 2012. 

Equipe do VI Festival. 

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